terça-feira, 1 de março de 2011

A DOR DO SILÊNCIO



No silêncio uma lâmpada acesa
Na estante cada livro me olha
Sinto o riscar da caneta na mesa
E as lágrimas que pingam na folha

Penso no presente e no passado
A cortina balança parece ser voz
No martírio me sinto cansado
O vento murmurante é atroz

No silêncio a natureza ruge
Parece ser o instinto do destino
Uma voz saudosa que surge
Na ilusão maldosa que faz sentido

No silêncio não ouço voz e tremo
Estou comovido pela sua partida
Nesse silêncio fico triste no extremo
Na solidão sinto a dor da despedida
Carlo Magno 01/03/11

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